Quando eu comecei a buscar uma vaga no exterior, entre 2014 e 2015, eu sabia que não estava pronto.
Meu inglês estava longe de ser perfeito e minha experiência não correspondia exatamente ao que o mercado procurava.
Mesmo assim, eu resolvi tentar e descobri que eu estava certo: eu realmente não estava pronto.
Eu arrisco a dizer que quase ninguém está 100% pronto.
Eu não estava.
Talvez você também não esteja.
Mas isso não significa que você não possa conseguir uma vaga.
O que percebi ao longo dessa jornada é que a prontidão completa é um mito.
O que realmente importa é a capacidade de transformar as chances que você tem, por menores que sejam, em algo concreto.
E isso só acontece quando você se coloca em movimento. Tentar, executar, ajustar. Isso é o que faz a diferença.
Ninguém está 100% pronto, mas todo mundo tem chances.
A primeira edição desta newsletter, escrita há pouco mais de 2 anos foi dedicada a falar sobre como começar, mesmo sem se sentir totalmente preparado.
Mas, apesar da sensação de não estar pronto, existem alguns sinais que indicam se você tem mais chances de sucesso no mercado internacional.
E é exatamente sobre esses indicativos que vamos discutir hoje.
Os 3 indicadores de sucesso para conquistar uma vaga no exterior
Com base na minha experiência e na experiência de outros profissionais que conseguiram vagas no exterior, identificamos três indicadores principais que podem ajudar você a entender suas chances de sucesso:
1. Experiência profissional
Quanto mais experiência você tem, maiores são suas chances de conseguir uma vaga no exterior.
Embora muitos acreditam em senioridade precoce, com 2 ou 3 anos de experiência, não é exatamente assim que o mercado entende.
O fato é que se você tem entre 1 a 2 anos de experiência, suas chances são relativamente baixas.
O mercado internacional tende a buscar profissionais que já estejam prontos para “vestir a camisa de titular” e performar desde o primeiro dia.
A partir de 3 a 5 anos de experiência, suas chances aumentam e com 6 anos ou mais que você começa a ter uma vantagem real.
É importante frisar que a experiência não é apenas uma questão de tempo, mas também de exposição a diferentes projetos e situações.
2. Nível de Inglês
Muitos me perguntam:
— “Funciona pra quem tem tem Inglês básico?”
Eu juro que odeio dizer não, mas não posso mentir.
Se o seu inglês é básico, suas chances de sucesso são pequenas.
No entanto, a partir de um nível intermediário – aquele em que você consegue se expressar e entender os outros de forma funcional – suas chances começam a crescer.
Não precisa ser perfeito, mas é essencial que você consiga se comunicar de forma eficaz.
3. Performance em processos seletivos
A forma como você se sai em processos seletivos é um indicador importante das suas chances.
Se o seu LinkedIn atrai recrutadores e você recebe convites para entrevistas, isso já é um bom sinal.
Se você consegue passar da primeira entrevista para as etapas técnicas, suas chances aumentam ainda mais.
E, mesmo que você chegue à entrevista final e não seja selecionado, isso já indica que você está no caminho certo.
Eu costumo dizer para os meus mentorados que o lugar mais próximo do gol é a trave. Se você está batendo na trave, insista, você está muito próximo.
Estar pronto, na verdade, é sobre reconhecer suas chances e agir sobre elas.
Mesmo que suas chances sejam limitadas, o simples fato de tentar pode transformar essas chances em uma realidade.
Se você não tentar, não tem chance alguma.
Como saber quais são as suas chances de conseguir uma vaga no exterior
Se você quer saber mais sobre suas chances de conseguir uma vaga no exterior, convido você a responder o formulário que preparamos.
Baseado nas suas respostas, vamos estimar suas chances e ajudar você a se preparar ainda melhor para essa jornada.
Mas lembre-se, você só tem chances se você tentar.
Tente.
Um grande abraço e até a próxima!
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PS:
O momento em que você estiver pronto, existem 4 maneiras que eu posso te ajudar:
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